segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Muitos EXEMPLOS, mas somente um ALVO da nossa fé


Muitos nos são os EXEMPLOS de fé, mas apenas um deve ser o ALVO da fé!

Durante nossas vidas, nos deparamos – ou mesmo ouvimos falar – de pessoas boas, caridosas, que dedicam sua vida em favor do próximo, que não medem esforços para se engajarem nas causas dos pobres, dos órfãos, das viúvas e dos desamparados.
Muitos são os exemplos de fé! Exemplos que nos motivam e nos movem a sairmos de nós mesmos. Eu conheço pessoas assim e possivelmente você também conhece. Algumas são tão desprendidas e bondosas que quando acontece algum mal em suas vidas, muitos, equivocadamente, chegam a dizer: “Nossa, mas ela é/foi uma pessoa tão boa, como isso pode acontecer?” Como se a bondade e a caridade fossem uma imunidade às terríveis coisas desse mundo, que, na realidade, acontecem com o justo e o injusto.
A grande verdade é que os cristãos não deveriam se surpreender com a bondade dessas pessoas a ponto de colocá-las em um altar, seja no púlpito ou no altar do coração. Isso porque o que se espera do cristão é exatamente o que surpreende alguns: os frutos do Espírito.
Ora, tendo ouvido e conhecido o verdadeiro evangelho, tendo tido o coração transformado, a visão de mundo reorientada, entendendo a liberdade do homem e sua escolha em se afastar de seu Criador e compreendendo a necessidade de um Redentor e Salvador para nos reconciliar com Deus, o que se espera é uma resposta genuína de entrega da vida – não apenas um tanto do tempo, um tanto do dinheiro, um tanto do trabalho, mas uma entrega total.
E essa entrega significa a rendição do ser – do ego, das vontades, dos desejos e de tudo o que pode nos privar da vida plena que Deus quer nos oferecer. E, então, Deus nos concede um novo ser, uma nova vida, que dia a dia vai sendo transformada. E quando oramos que “Venha o Teu Reino” é preciso que o nosso vá! Não há outra forma.
Então, não se surpreenda quando você se deparar com uma pessoa muito boa, caridosa, desprendida - ou "santa". Em vez disso, questione-se: “Sim, eu acho essa pessoa boa, mas estou comparando a sua bondade com o que?” Se a comparação dessa pessoa for com a minha própria bondade, pode ser que eu não seja uma pessoa tão boa assim e então vou tender a exaltá-la e tê-la como um ser extraordinário.
Mas a realidade é que o nível de comparação não é o meu ou o seu, mas o de um Deus que ao mesmo tempo é verdadeiramente Bom, Santo e Justo. E não há NINGUÉM que tenha vivido a vida de forma perfeita e sem erros e pecados, a não ser Jesus – o ÚNICO mediador entre Deus e os homens! Percebe como o nível é muito mais alto do que fazer boas ações?
O que eu quero ressaltar é que os verdadeiros cristãos – seguidores de Cristo – não são pessoas boas. Não! 
Os cristãos são pessoas perdoadas, salvas e transformadas unicamente pelo poder do Evangelho de Jesus Cristo. E a glória de tão grande amor deve ser dada somente a Deus!


Marília Funchal Werner

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